terça-feira, 11 de agosto de 2015

Entenda como é feita a instalação do piso!!

É tão bom escolher o piso e ver ele bonito instalado que nem damos atenção ao que vem antes dele e que influencia na qualidade do resultado final. Primeiro vem à base que dá sustentação ao pavimento e pode ser uma laje de concreto ou uma camada de concreto magro sobre solo nivelado e compactado. Sobre a base é aplicada uma camada de regularização: a argamassa de contrapiso que prepara a superfície para receber o revestimento de piso. E só depois vem o revestimento de piso. Selecionamos algumas perguntas que vão te ajudar a entender a sua obra.


Piso deve ser bem escolhido e instalado para não dar problemas (Fotos: Shutterstock)

1. O que é contrapiso? E para que serve?
O contrapiso é uma argamassa de regularização que prepara a superfície para receber o revestimento de piso. A argamassa é aplicada sobre a base de concreto ou laje e permite regularizar a base, executar caimentos, direcionar as caídas para ralos, embutir instalações e melhorar a acústica dos ambientes.
2. Como verificar se a base está preparada para receber o contrapiso?
Verifique se a superfície está limpa, livre de resíduos de construção e materiais. Se há fissuras ou rachaduras, buracos ou desníveis acentuados. E se há sinais de esfarelamento ou sons de oco. As partes soltas ou de má qualidade devem ser refeitas antes da aplicação da nata e do contrapiso.
3. Que cuidados tomar antes de iniciar a instalação de pisos?
Verificar a situação do contrapiso que deve estar nivelado, áspero, sem esfarelamento, manchas ou fissuras. O contrapiso deve estar limpo, isento de poeiras ou sujeiras que possam interferir na aderência da argamassa de assentamento do piso. Confira 5 testes indispensáveis para reconhecer contrapiso bem feito.
Prestar atenção ao nível do piso acabado para que não interfira na instalação de portas. E impermeabilizar o contrapiso dos locais de maior contato com água como cozinhas e banheiros, para evitar infiltrações pelo rejunte ou revestimentos.
4. Como não errar no nível do piso acabado?
É preciso pensar nos caimentos e na espessura de argamassa necessária para cobrir tubulações embutidas. O nível final é a soma da espessura das camadas de argamassa de contrapiso e a espessura do piso a ser instalado com a argamassa de assentamento. A espessura do piso depende do revestimento escolhido, por exemplo, porcelanatos são menos espessos do que assoalhos de madeira. O nível final não pode interferir na abertura de portas ou criar desníveis incômodos entre ambientes.
5. Qual a diferença entre o piso de cimento queimado e o piso cimentado?
O piso “queimado” também conhecido com “vermelhão”, em razão do pigmento misturado ao cimento, se diferencia do piso cimentado comum devido ao procedimento de queimar a superfície da argamassa ainda úmida. Esta queima consiste em espalhar o pó de cimento, acrescido de corante ou não, sobre a argamassa antes da sua cura (endurecimento). Para que o piso fique bem resistente e liso utiliza-se aplicação de desempenadeira metálica diversas vezes sobre a superfície.
6. Que piso utilizar em quintais, cozinhas e banheiros?
Nestes locais que chamamos de áreas molhadas pelo contato com a água é preciso assentar pisos antiderrapantes para evitar quedas, é fácil identificar visualmente e pelo tato pisos mais ásperos. Mas, podemos encontrar especificações na embalagem do fabricante que nos mostram a resistência ao escorregamento, é o coeficiente de atrito. Quanto maior for o coeficiente, mais rugoso é o revestimento. A norma brasileira recomenda coeficiente de atrito igual ou maior que 0,4 para ambientes internos sujeitos ao contato com água. E coeficiente de atrito superior a 0,8 para áreas externas molhadas ou rampas.
7. Como fazer a paginação do piso?
Escolha o piso e verifique suas dimensões, utilize uma planta com o desenho do ambiente e faça estudos com inicio de assentamento em locais diferentes, verificando aonde vão ficar os recortes nas peças de piso e que tipo de paginação evita perdas. É melhor que os recortes fiquem escondidos, por exemplo, comece a paginação do quarto com uma peça inteira na porta de entrada e deixe os recortes na parede onde ficará o armário. Se a ideia é utilizar faixas ou tozetos para compor a paginação o projeto ajudará a quantificar as peças que são vendidas em unidade. Já as peças de piso são vendidas por m2 e podem ser instaladas com paginação reta ou diagonal.
8. Quanto de piso devo ter de sobra para as perdas de instalação?
Em média na colocação tradicional ao assentar as peças perde-se 10% de material enquanto na colocação diagonal perde-se 15%, estes números variam de acordo com o tipo de piso é preciso verificar com o fabricante para cada caso.

Fonte:  http://revista.zapimoveis.com.br/entenda-como-e-feita-a-instalacao-do-piso/Visite nosso site: www.villamudare.com.br

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Mofo e bolor: Como prevenir estes problemas em casa?

Além do frio, o inverno traz outros elementos característicos da estação, como o inconveniente cheiro de mofo nos armários e roupas guardadas desde a última temperatura baixa. Paredes, móveis e tecidos também estão entre os principais afetados pelo mofo e pelo bolor.
Diferente do que a maioria pensa, o mofo e o bolor não são exatamente a mesma coisa. Os dois são causados por fungos, mas enquanto o bolor apenas infecta os objetos, o mofo corrói o material afetado. O primeiro, em relevo, fica em tonalidade acinzentada e pode ser facilmente removido com pano úmido. Já o segundo deixa pontos pretos mais difíceis de serem retirados, principalmente em objetos fibrosos e tecidos.


Lave as roupas que estão guardadas por um longo período, mesmo que não estejam sujas (Foto: Shutterstock)

Uma dica é deixar portas dos roupeiros abertas para manter a ventilação

Roupas e armários:
– Sol e ventilação são aliados importantes contra os fungos. Durante o ano, retirar as peças do armário e colocá-las no sol por uns minutos é importante para arejar as peças, assim como deixá-las em um lugar bem ventilado, durante pelo menos uma hora, para que esfriem antes de ir para o armário. Exaustor de banheirose o ambiente não tem janela, também é um elemento fundamental;
– Frequentemente, deixe portas e gavetas dos roupeiros abertas para manter a ventilação e arejar durante o dia;
– Nunca guarde roupas sem lavar, mesmo quando parecem estar limpas. Qualquer gota de suor, chuva ou mesmo a gordura natural do corpo quando ficam por muito tempo impregnados nas roupas podem causar manchas e criar fungos;

Roupa com mofo em tecido branco ou de cor resistente, mergulhe a peça e deixe um pouco na água com cândida diluída. Em
Lave as roupas que estão guardadas por um longo período, mesmo que não estejam suja
– Couro é suscetível ao mofo, então retire suas peças do armário regularmente para arejar. Peças de lã não devem ser secas em secadora;
– Para mofo em tecido branco ou de cor resistente, mergulhe a peça e deixe um pouco na água com cândida diluída. Em tecido de cor, umedeça com suco de limão. Sintéticos ou seda, molhe num banho de leite;
– Você pode optar, também, por soluções caseiras. Utilizar pedaços de giz de lousa ou comprimidos efervescentes espalhados pelo guarda-roupa ajudam a absorver a umidade. De tempos em tempos, descarte-os e reponha novos.
Paredes:
– Para mofo superficial, onde não há descasques de tinta e reboco, produtos antimofo ou impermeabilizantes podem ser a solução.  Primeiro, faça a remoção da tinta, pois ela é um tipo de selante e não facilita a penetração nos poros do reboco, para depois passar o produto;
– Quando há infiltração e o reboco desagrega ou solta pedaços da tinta, o procedimento é mais complicado. Nesse caso, um profissional deve ser chamado e será necessária a aplicação de produtos mais fortes para o isolamento dos tijolos e até mesmo das vigas da casa.
Móveis:
– O bolor se instala, geralmente, atrás dos móveis, pois a parede pode estar mofada ou o local pode ser mal arejado e não pegar sol. Deixar um intervalo de cinco centímetros de distância entre a parede e o móvel ajuda na circulação de ar no local e evita o emboloramento;
Bolor se instala geralmente em paredes com móveis encostados (Foto: Shutterstock)
Bolor se instala geralmente em paredes com móveis encostados
– Em sofás e poltronas, quando o mofo é recente (por volta de três meses) e ainda não se instalou nas fibras do estofamento, a remoção é possível. Caso contrário, a mancha não sairá totalmente, mas poderá ser clareada;
– Caso os móveis sejam guardados, deve haver o cuidado em cobri-los com mantas de tecido para proteger do pó. Se a proteção for feita com papelão, há o risco de em alguns móveis, como os com cobertura laca, o papel grudar, daí será necessária a restauração do móvel. Embalar direto no plástico também pode gerar problemas, porque no inverno o plástico condensa e certamente vai mofar o móvel. Estofados com tecidos que contêm muito algodão são difíceis para retirar a mancha;
– Para retirar o mofo o ideal é deixar o estofado ou móvel secar ao sol ou com algum equipamento de secagem. Depois de bem seco, esfregue uma escova ou esponja (conforme a sensibilidade do tecido) sem nenhum produto e nem água. Se o mofo for recente, uma grande parte pode ser removida.  Depois disso, use um produto tira-mofo. Mas teste antes em alguma parte não muito visível do tecido, para evitar outras manchas indesejáveis.

Fonte: http://revista.zapimoveis.com.br/entenda-a-diferenca-entre-mofo-e-bolor-e-veja-como-preveni-los-em-casa-4197247-sc/
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terça-feira, 4 de agosto de 2015

REFORMA LIGHT RESOLVE APÊ SEM MUITA SUJEIRA !!

Sem derrubar uma parede sequer, a designer de interiores Maristela Gorayeb pôs ordem no apartamento de 150 m², onde vivem a designer Ana Morelli e seus dois filhos. Organização, circulação e decoração: todo mundo saiu ganhando


 Na sala de estar, sofá estilo anos 1950 com patchwork de Ana Morelli, executado pela tapeceira Lilian Capotorto. À esquerda do bufê, fabricado pela Magal Marcenaria, o abajur de madeira torneada é herança de família. Na parede, obra de Celso Orsini. Sobr (Foto: Lufe Gomes)


Muitas são as maneiras de contar uma história. A deste apartamento, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, começa pela parte mais emocionante: três meses depois de comprá-lo, a designerAna Morelli se arrependeu. A culpa não foi do imóvel, de bem distribuídos 150 m². Mas da vida e suas reviravoltas. Casada, mãe do Martim, um bebê de 1 ano e meio, mal havia acabado de pagar as primeiras parcelas e teve de deixar a agência publicitária da qual era sócia (e que ficava ao lado do apartamento). Em seguida, Ana engravidou de Sofia, a caçula, separou-se do marido e, vida do avesso por vida do avesso, resolveu mudar de profissão: fez um curso de patchwork e decidiu trabalhar com isso. Em meio ao caos, o pobre do apartamento foi montado às pressas. “Mandei fazer armários baratos, enfiei os móveis que eu já tinha, improvisei”, diz Ana. Colecionadora de relíquias de sua família – louças, cristais e afins da vovó – ela já estava acostumada a ver suas pérolas guardadas em caixas ou misturadas aos brinquedos das crianças. Hoje, seis anos depois, Ana Morelli é dona de sua marca e conseguiu arrumar a casa.

Reforma light

Acionar a designer de interiores Maristela Gorayeb não foi um capricho, mas uma questão – exagerando um bocado – de sanidade mental. “Conviver com armário que não fecha direito é um inferno”, conta a moradora. A transformação proposta pela profissional não envolveu obra nem quebradeira. Bastou um bom projeto demarcenaria. “Fiz um levantamento de todos os objetos da Ana e projetei os armários para fazê-los caber”, diz Maristela. Papéis, CDs e DVDs que antes tumultuavam a sala agora ficam escondidos no móvel sob a TV. Ao redor do sofá há nichos para bibêlos e uma estreita bancada de trabalho. Executados sob medida, os móveis nos tamanhos adequados e com funções certas mudaram a dinâmica da casa. A mesa de jantar continua generosa, porém com respiro entre as cadeiras e a parede. Nos quartos das crianças, brinquedos e material escolar têm lugar certo. A suíte da designer sintetiza mais soluções.

Dicas para o quarto

Desenhada por Maristela, a cama tem uma base central em vez de pés nas extremidades, o que facilita a circulação. Reaproveitar na medida do possível os móveis já existentes foi outra preocupação da profissional. Os pés da mesa de jantar e do aparador vieram de uma antiga mesa mineira. Esta, por sua vez, cedeu parte do tampo à nova mesa de centro – retangular e baixa, onde as crianças podem brincar. No estar, o sofá estilo anos 1950 foi pinçado de uma loja de segunda mão e revestido de patchwork. “Pensei na marcenaria neutra para ressaltar as peças coloridas da Ana”, diz Maristela. Para Ana, teria sido impossível organizar tanta informação não fosse um olhar isento. E pensar que seu trabalho de coordenar tecidos, desenhos eestampas passa por isso. “Casa de ferreiro, espeto de pau”, conclui a designer.

Na sala, Ana Morelli e a filha Sofia. Banco ripado, design de Maristela Gorayeb, e espelho francês, comprado em antiquário. Na varanda, banco com almofadas, criações da moradora. Pufe revestido de tecido da linha Cascais, lançamento de Ana Morelli para ár (Foto: Lufe Gomes)

ANA
em cinco respostas
Um item do guarda-roupa que você compra compulsivamente.
Calcas cinzas. Tenho várias e acho que nunca são suficientes.
Cinco hits da sua lista de supermercado.
Queijo, queijo, queijo, queijo e vinho pra acompanhar.
Na sua casa, o que está sempre fora do lugar?
Os sapatos. Chego em casa, tiro-os e logo vou buscar outros. Quando me dou conta, tenho vários pares por todos os cantos.
E na sua vida, o que está sempre fora do lugar?
A rotina. Tenho de acordar de manhã e pensar todos os dias como vou fazer pra encaixar os filhos, o trabalho, a família, a casa.
Conte uma mania que você carrega desde sempre e já desistiu de mudar.Fiz tanta terapia que não carrego mais cargas antigas. Tento viver o presente e miro em um futuro bacana para mim e meus filhos.
Fonte: http://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Decoracao/Ambientes/noticia/2013/05/quem-te-viu-quem-te-ve.html
Imóvel da semana: http://www.villamudare.com.br/Imovel/2591473